segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Roadmap de Produto - De onde viemos? Para onde vamos?

Roadmap de Produto
                   Você já vivenciou situações em projetos ágeis onde simplesmente todos desenvolviam a Sprint entretanto ninguém sabia para onde efetivamente estavam caminhando? Qual era a importância de cada uma das entregas para chegar na cereja do bolo ou no fim do projeto. É bem provável que a resposta seja sim, é muito comum este tipo de desorientação na hora de criar novos produtos ou serviços. Embora seja necessário primeiro obter a visão de produto, uma ferramenta que pode facilitar o compartilhamento da resposta seja o P.O. estruturar um Roadmap de Produto.



                   Roteiro de produto ou Roadmap de produto é um artefato de planejamento que mostra como o produto provavelmente evoluirá ao longo das futuras versões, facilitando o diálogo entre a equipe SCRUM e os stakeholders (SCHWABER, 2011). Um roteiro permite que as organizações coordenem o desenvolvimento e o lançamento de itens relacionados dentro de seu portfólio de produtos (PICHLER, 2011).
                   O roteiro de produto diferente do Product Backlog mostra de maneira simples e clara como se pretende chegar à visão de produto, isto é, a estruturação de um plano de ações para alcançar os objetivos de produto descritos na visão de produto (SIMÕES, 2011). A Figura 5 apresenta este ciclo de estruturação do Roadmap de produto.

Fonte: Simões (2011).

                   Este é um artefato dinâmico que deve ser atualizado constantemente, visto que a evolução do produto e da visão é colaborativa e constante (COHN, 2011). Pode servir como diretriz de uma companhia para que sejam lançadas estratégias para o desenvolvimento do portfólio de produtos. A elaboração do Roadmap é uma das práticas mais importantes do processo de desenvolvimento de produtos e, quando conduzido de forma correta, pode influenciar diretamente na conquista e/ou retenção de clientes estratégicos (SIMÕES, 2011).
                   Neste momento a companhia pode além de vender seus produtos já desenvolvidos, vender um plano de produto traçado que atrai e fideliza clientes. Quem já comprou o produto percebe que existe um plano evolutivo do produto, quem ainda não comprou pode ver num futuro breve sua necessidade atendida no escopo daquele produto (SIMÕES, 2011). O PO vislumbra no Roadmap uma ordem cronológica das versões e macro funcionalidades que serão disponibilizadas aos clientes em cada uma das entregas (PICHLER, 2011).
Portanto este instrumento é de extrema valia para o sucesso dos projetos, visto que este artefato propicia uma divulgação mais abrangente do que o PO e Equipe SCRUM “sonham” para o produto. Logo com intuito de chegar ao mercado na hora certa o requisito certo o PO deve conhecer o seu Market-share e assim elaborar Roadmaps de produtos que os clientes amem (PICHLER, 2011).
Para exemplificar o que estamos falando podemos visualizar o roadmap do navegador Firefox: https://wiki.mozilla.org/Firefox/Roadmap

E você já estruturou o seu roadmap? Acha que é viável ou não estruturar um roadmap de longo prazo? Compartilhe sua experiência nos comentários.

domingo, 24 de março de 2013

Pixar: 22 dicas de storytelling

Olá Pessoal,

Este blog esta parado há muito tempo... Devido alguns contratempos, não ando mais focando em criar conteúdo para este espaço, mas quero retomar esse exercício de compartilhar conteúdo ágil nos próximos dias com vocês.

Hoje estava lendo algumas coisas sobre Storytelling e encontrei o texto abaixo, com 22 dicas da Pixar para escrever histórias, extraído do blog do José Telmo.

Excelente para refletirmos e revermos alguns conceitos quando o nosso trabalho trata com criação, seja ela qual for. Particularmente, vi vários pontos que realmente já travaram por vários momentos o desenvolvimento de uma user story por exemplo. Em que por puro preciosismo de detalhes, acabam tornando a história desinteressante, e perdemos o foco no desfecho principal e o objetivo que queremos alcançar, por isso destaco a 5ª dica que diz o seguinte:

Simplicidade. Foco! Combine personagens. Evite desvios. Você pensa que está perdendo algo importante, mas te deixará livre para escrever.

Agora com mais detalhes, as dicas na íntegra:


  1. Você admira a garra de um personagem, por ele tentar mais, do que pelo seu sucesso.
  2. O que pode ser divertido para a audiência, pode não ser para você.
  3. Tentar emplacar um tema é importante, mas você só verá isso quando terminar de escrever. Agora, reescreva tudo.
  4. Era uma vez_____, A cada dia ________, Um dia _______, Até que finalmente ______________,
  5. Simplicidade. Foco! Combine personagens. Evite desvios. Você pensa que está perdendo algo importante, mas te deixará livre para escrever.
  6. Em que o seu personagem é bom? Jogue o oposto nele! Desafie! Como ele vai lidar com isso?
  7. Elabore o fim antes de você chegar no meio. Sério. Conclusões são difícieis, antecipe o quanto antes.
  8. Termine sua história e siga em frente, mesmo que ela não seja perfeita. Faça melhor na próxima.
  9. Quando você travar, faça uma lista do que não deve se repetir. Muitas vezes, o que vai te destravar aparece.
  10. O que mais gosta nas suas histórias preferidas é parte de você. Você tem de reconhecer isso antes de usar.
  11. Colocar no papel permite você melhorar. Se ficar na cabeça, a ideia perfeita, você nunca vai dividir com alguém.
  12. Evite a primeira ideia que vem à cabeça. E a segunda, a terceira, a quarta – tire o óbvio do caminho. Surpreenda-se.
  13. Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/Maleável parece bom para você escrever, mas é um veneno para a audiência.
  14. Por que você tem de contar ESTA história? Qual a crença que a alimenta? Este é o coração da história.
  15. Se você fosse seu personagem, nessa situação, como se sentiria? Honestidade leva a credibilidade em situações inacreditáveis.
  16. O que está em jogo? Nos dê uma razão para ir a fundo no personagem. O que acontece se eles falharem?
  17. Nada se desperdiça. Se não está funcionando, deixe e siga em frente – a ideia voltará a ser útil mais a frente.
  18. Você precisa se conhecer: a diferença entre fazer o melhor e o que é chato. História é teste, não refinamento.
  19. Coincidências para colocar os personagem em problemas é ótimo; Coincidências para livrá-los dos problemas é trapaça.
  20. Exercício: tire as peças-chave de um filme que detesta. Como você irá rearranjá-las para ficar da forma que gosta?
  21. Identifique-se com a situação/personagens. Você não pode apenas escrever. O que faria você agir daquela maneira?
  22. Qual a essência de sua história? A forma sucinta de contá-la? Se você sabe, comece a construir a partir daí.
 E aí, o que achou? Espero que tenham refletido durante a leitura e que na próxima criação estas dicas sejam úteis para você.

Abraço e até o próximo post.